segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Comunidade BrOffice precisa de você!

A Comunidade BrOffice desenvolve uma série de projetos, tanto para a comunidade brasileira, quanto para a comunidade internacional. Além desses projetos, existem uma série de atividades que a comunidade precisa desenvolver, mas não conta com braços suficientes para isso.
Por isso, estamos contando com a sua ajuda!
Se você gostaria de contribuir, de alguma forma, com a comunidade que desenvolve a versão brasileira do LibreOffice. Dedicando uma parte do seu tempo livre fazendo alguma atividade onde precisamos de apoio, entre em contato conosco inscrevendo-se na lista de discussão do Gubro-br e enviando um e-mail para essa lista expressando seu desejo.
Temos os seguintes projetos em desenvolvimento:
  • Equipe da Revista BrOffice – Uma revista feita colaborativamente por membros da comunidade, para a comunidade de usuários do BrOffice. Aqui contribuem tradutores, revisores e diagramadores.
  • Equipe de Tradução – Trabalha na tradução de artigos e textos para a revista, para o portal BrOffice, para as páginas em PT-BR do portal do Libreoffice e na tradução da documentação do Libreoffice para o PT-BR.
  • Ambas as equipes acima têm o desejo de participar do desenvolvimento da revista do Libreoffice, uma publicação que a comunidade internacional está pensando em lançar, e que nós temos um grande know-how para contribuir.
  • Equipe de Suporte – A comunidade possui os Gubros – Grupos de usuários do BrOffice – e precisa de pessoas dispostas a contribuir com suporte gratuito para a comunidade. Essa equipe precisa ser organizada e precisamos de talentos, capazes de compreender como funciona o desenvolvimento colaborativo e comunitário, para ajudar a desenvolver nosso suporte à comunidade.
  • Equipe de Administração – Temos diversos sites, wikis e blogs que precisam ser administrados, e precisamos de pessoal que se interesse em fazer isso.
  • Equipe de Marketing – Precisamos formar uma equipe que assuma as atividades de divulgação e contato com as demais comunidade e com o mercado, de forma a propagar a imagem da comunidade e da marca.
  • Equipe de QA – Precisamos de pessoas que se interessem em testar pacotes em desenvolvimento e reportar bugs à comunidade de desenvolvedores.
  • Equipe de Eventos – Precisamos de pessoas que participem da organização de eventos da comunidade, tanto regionalmente, como a nível nacional e internacional.
Todos nós somos voluntários e oferecemos parte do nosso tempo, habilidades e dedicação à comunidade. Muitos de nós não possui um treinamento nas ferramentas. Por exemplo: somos médicos, administradores, técnicos, engenheiros, jornalistas, funcionários públicos, funcionários de empresas privadas, que contribuem da maneira que podem nas diversas atividades. portanto, não importa se você é, por exemplo, médico. Se souber como usar o BrOffice, está apto a contribuir em qualquer uma das atividades. Basta identificar-se com ela.
Quais as vantagens de participar de um projeto comunitário?
  • Você tem a possibilidade de aprender coisas novas, gratuitamente, até mesmo fora da sua área de atuação.
  • Você tem a possibilidade de conhecer e se relacionar com pessoas do Brasil inteiro e do Mundo, formando redes de contatos de alcance mundial.
  • Você aprende a desenvolver habilidades de trabalho em equipe, desenvolvimento sem a figura de um “chefe”, mas sim, com decisões tomadas em consenso por todos os envolvidos. Você terá contato com o modelo “bazar” de desenvolvimento de projetos.
  • Não há disputa de cargos e posições. As posições são definidas naturalmente, por mérito, só depende de você assumir posições de maior responsabilidade. Sua responsabilidade é para com a comunidade e não para resguardar interesses particulares. Você estará trabalhando para si e para a sua comunidade, no sentido mais amplo do termo.
  • Você pode, utilizar o que aprender e somar às suas habilidades, para desenvolver um projeto pessoal, fora da comunidade. Você aprende, forma contatos, adquire know how e pode aplicar seus conhecimentos montando sua própria empresa, ou aplicando-os na sua atividade profissional.
Portanto, não seja tímido!
Entre em contato conosco, e participe do desenvolvimento das atividades do maior ícone do Software Livre no brasil e um dos maiores do mundo! 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Entenda o que o IPv6 muda para os usuários finais

Na última quinta-feira (3/2) os endereços IPs do protocolo IPv4 pararam de ser distribuídos em todo o mundo. Com isso, os Registros Regionais de Internet passarão a entregar, a partir de agora, unicamente o protocolo IPv6.
A troca é uma questão de infraestrutura. Na década de 70, quando o IPv4 foi criado, os desenvolvedores da web não tinham ideia do tamanho que a internet teria e, portanto, não se preocuparam em criar um padrão de endereços que suportasse a expansão da rede mundial.
Agora, com o crescimento exponencial da internet, esses números IPv4 estão chegando ao fim. A expectativa é de que já não exista mais disponibilidade de endereços a partir de dezembro de 2011. Então, para que a internet continue crescendo e se desenvolvendo, foi necessário criar um outro sistema de numeração, que irá comportar muito mais computadores, servidores e endereços web. Em vez dos 4 bilhões de números - usados no IPv4 -, o IPv6 suporta uma quantidade que nem sabemos falar: são 3,4x10 elevado à 38ª potencia.
Isso é extremamente positivo, uma vez que, em breve, não só as pessoas e as máquinas estarão conectadas, mas os objetos também. Segundo o coordenador de projetos do IPv6 BR, Antonio Moreiras, o mundo está entrando na era da “Internet das Coisas”, na qual geladeiras, microondas, carros e outros objetos estarão conectados à rede e cada um deles também terá seu número de IP. Com essa nova realidade, é imprescindível ampliar a disponibilidade de endereços no mundo.
Além disso, Moreiras explicou que a mudança para o IPv6 pode significar mais segurança para a Internet, pois o padrão conta com um protocolo criptografado, que pode identificar todo o caminho percorrido por cada IP. Para os usuários finais, essa mudança nem deve ser percebida. “Isso vai acontecer de forma invisível. Caso o internauta tenha um modem ou um  roteador sem suporte para IPv6 será necessário comprar outro, mas isso depende da tecnologia usada. Algumas pessoas têm provedores que administram tudo e são eles que deverão disponibilizar o IPv6”, explica.
O executivo acredita que ainda é muito cedo para os usuários finais se preocuparem com isso, até porque existem poucos equipamentos no mundo com suporte IPv6. Os aparelhos devem começar a ser vistos mais no final do ano e, por isso, vale a pena esperar. “A minha dica é conversar com seu provedor pra saber se eles já estão se preparando para esta troca”, sugere.
A verdade é que as empresas de telecom e provedores serão os mais cobrados com essa história. Eles têm cerca de 1,5 ano para se organizarem, mas como o movimento começou em 2008, os investimentos em equipamentos já estão sendo feito desde então. "Ainda é um assunto desconhecido por muitos, mas a CTBC e Global Crossing, por exemplo, já têm suporte IPv6. Outras como Telefônica, Embratel, GVT e Intelig estão se preparando”, conta o coordenador do projeto.
Para ter ideia de como o IPv6 não será um 'bicho de sete cabeças' para os usuários, no evento de tecnologia, Campus Party, a Telefônica fez um experimento e disponibilizou IPv6 para todos os participantes. Durante os seis dias de evento, os internautas usaram o protocolo sem nem ao menos perceber.
Para quem quer saber mais sobre o assunto, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC) criou um site do projeto IPv6 no Brasil. Lá tem cursos disponíveis em módulos que são super explicativos e fáceis de entender. Não deixe de dar uma passada lá. 

Fonte: OlharDigital

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O céu é o limite

Quando alguém fala em computação nas nuvens talvez a primeira ideia que venha à cabeça seja dispersão. Toda aquela informação jogada em algum lugar, sem destino, como uma nuvem, que está em qualquer lugar do céu. Na verdade, não é bem essa a ideia do cloud computing. O objetivo dessa plataforma é facilitar ainda mais a vida dos usuários, fornecendo informações seguras que não estão salvas em um hardware, mas em um espaço diferente, o datacenter. O conceito da nuvem prevê que dados e aplicativos possam ser acessados de qualquer lugar sem a necessidade de instalação de programas.

Professor do Centro de Informática da UFPE, Vinícius Cardoso Garcia ressalta novo paradigma de produção do sistema: você paga somente pelo que consome do servidor. Foto:Bernardo Dantas/DP/D.A Press
Para alguns estudiosos,trata-se do movimento de uma era, da mesma forma que o foco do mercado foi migrando, desde os mainframes (computadores de grande porte) da década de 70, até a internet dos dias atuais. Um estudo feito pela CA Technologies, por exemplo, aponta 2011 como o ano em que corporações de todos os tamanhos tornarão realidade a transformação imposta pelanuvem. Segundo o diretor regional da Microsoft, Luis Eduardo Galvão Pinto, a computação em nuvem não é mais novidade para a empresa. ´Há cerca de 15 anos trabalhamos com essa plataforma. O que está acontecendo é que essas ferramentas, como o Hotmail, eram utilizadas para utilização pessoal e agora estão sendo adaptadas para uso corporativo`, diz.

De acordo com dados da Microsoft, no mundo existem mais de 400 milhões usuários de cloud computing, deste montante, cerca de 50 milhões são brasileiros. ´Nos próximos 30 anos, a nuvem vai ser a grande revolução. É um conceito que era muito utilizado no ambiente de pessoas físicas. O Hotmail é um mercado em nuvem. Lá você pode acessar seus emails, postar fotos e não ocupar espaço no seu HD, isso é conceito de nuvem`, esclarece Galvão.

Para alguns profissionais, a nuvem é encarada como modismo, uma questão de marketing. É colocar uma nova cara em uma tecnologia antiga, como computação de utilitário, virtualização ou computação em grade. O pesquisador da área de tecnolgoia de redes do Instituto Nokia de Tecnologia Brasil, Fuad Abinader, esclarece alguns pontos. ´Muitas vezes o conceito de cloud é vendido como inovador, mas por trás está uma evolução do caminho de desenvolvimentos de sistemas`.

Os serviços oferecidos pela nuvem vão variar de acordo com a demanda. O professor do Centro de Informática da UPFE (Cin), Vinícius Cardoso Garcia, explica que a cloud pode ser pública, privada, híbrida ou comunitária. A diferença? As nuvens públicas são serviços fornecidos por terceiros; as privadas oferecem muitos dos benefícios das públicas com a diferença de que a empresa responsável mantém a nuvem e a híbrida ou comunitária é a resposta quando uma empresa precisa empregar os serviços de nuvens públicas e privadas. Uma nuvem híbrida pode atender processos críticos para a missão, como o recebimento de pagamentos dos clientes, assim como aqueles secundários para os negócios, como processamento de folha de pagamento.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Editando um arquivo PDF.

Quem nunca pegou um arquivo em PDF e logo tentou editá-lo conforme sua necessidade? Pois é! para os pobres usuários de aplicações proprietárias, é assim mesmo, torna-se quase impossível você criar, nativamente, um arquivo em PDF, quiçá editá-lo.
No entanto, os grandes usuários livres (risos de modéstia), possuem diversas ferramentas que realizarm estas tarefas facilmente. Para criar um arquivo em pdf a suíte BrOffice, faz isto facilmente, e editar também! 
Para editar arquivos pdf, os aplicativos BrOffice, precisa fazer uso de extensões que são facilmente encontradas na internet. Aqui nesta dica iremos fazer uso da extensão PdfImport.
Instalação da Extensão
Antes de editar seus documentos, obviamente, você precisará instalar a extensão, siga os passos abaixo:
  1. Clique aqui para baixar a extensão, conforme seu Sistema operacional;
  2. Após baixar a extensão abra o BrOffice Writer, por exemplo (Caso não tenha clique aqui para baixá-lo); 
  3. Clique no menu Ferramentas > Gerenciador de Extensões;
  4. Na janela que surgir clique em Adicionar e localize a extensão que você baixou;
  5. Dependendo do SO, você precisará reiniciar o BrOffice;
Utilizando o PdfImport
Para utilizar editar um arquivo pdf siga os passos abaixo:
  1. Com o BrOffice Writer, clique em Arquivo > Abrir, e localize o arquivo em pdf desejado, clique em ok;
  2. Feito isto irá abrir automaticamente o BrOffice Draw, e daí é só editar o arquivo.
  3. Detalhe importante: você poderia abrir o arquivo pdf em qualquer aplicativo do broffice;
  4. Agora é só se divertir.